A doença de Baumol, ou a doença dos custos, procura explicar a impossibilidade ou a dificuldade de certos sectores do sector público, nomeadamente o da saúde, em aumentarem a sua produtividade na medida igual do crescimento dos salários. A demonstração original deste fenómeno explicava que o mesmo quarteto de cordas de Beethoven não viu a sua produtividade aumentar ao longo do tempo. Os mesmos 4 músicos necessários à interpretação do quarteto na altura da sua composição continuam a ser necessários 200 anos mais tarde. E os seus vencimentos subiram significativamente. Fenómeno estudado em todas as aulas preparatórias de gestão cultural e das artes, explica a inevitabilidade dos custos nunca decrescentes de muitas actividades artísticas.
Esta enfermidade servirá de mote a este blog, que procurará ser um pequeno agregador, muito subjectivo e muito temperamental, de algumas notícias e acontecimentos relacionados com o dia a dia das organizações que se dedicam às actividades culturais e artísticas. Em Portugal e não só.
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